quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Cacto da esperança


Sob o pungente silêncio da dor,
a mão estendida clama auxílio
nas pétalas que derramam
o encarnado sofrimento.

Irradia a luz cristalina,
sob o verde tom,
que brota no caule
do cacto da esperança.


Poema inspirado num quadro de Né Oliveira presente na sala de espera para o xarope aloé preparado pelo Frei Perdigão, no colégio Montariol.

2 comentários:

impulsos disse...

Escreveste um bonito e tocante poema, Moreno.

Encontrei cada uma das tuas palavras, pinceladas nquela tela, suspensa sob o poema.

Beijo

PS. Já seguiu pela manhãzinha...

Gothicum disse...

...sublime...tão simples e tão belo que torna profundamente doce a sua leitura.

Abraço.