terça-feira, 21 de abril de 2009

Resplandecente Alva...


Emanam, das cristalinas águas,
fluorescentes raios de luz…
Sob a amena brisa da manhã,
pressinto a resplandecente alva desse
murmúrio que brota nos teus lábios rubi…
Penetras-me no sublimar desse etéreo beijo
com que me tinges nessa encarnada diáfana…
Absorves-me no trago eterno dessa tua alma de fogo vivo…


És a minha Alma Gémea… A Mulher que, mesmo sem saber, sempre esperei…

terça-feira, 14 de abril de 2009

Fonte de Eternidade...


Vertem tímidas gotículas insípidas,
as cinzentas nuvens lá no firmamento…
Rasgo-me nestas palavras límpidas,
ecos do insano querer no pensamento…

Cristais de fogo que me trespassam,
fogosas transparências incandescentes…
Desnudo-me nas horas que passam,
marés cheias de águas transcendentes…

Rompem-se os céus ao resplendor,
repentino irromper deslumbrante,
magistral grito na força do Amor…

Beija-me a esplêndida claridade,
em etéreos goles de luz radiante,
maravilhosa fonte de eternidade…

É um privilégio único sentir-Te…
És a minha Musa e Poetisa… Amo-Te!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Crepúsculo


O crepúsculo anuncia a tua chegada por
entre o esplendor das cálidas tonalidades
que pintam de incandescente o horizonte…

Espero-Te sentado no banco sob o alpendre,
mergulhado na sensualidade do teu caminhar…

Rasgas-me no alcançar desse cintilante sorriso,
ofuscando a magnificência do Sol no seu poente…


Eclode a noite quando no meu regaço Te recebo…

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Peito faminto...



O que faço aqui?

Quando Tu estás… aí…

Porque piso este chão insalubre?

Quando quero caminhar… nos teus passos…

A ânsia desta espera… desespera…

Penoso esvair do tempo… no contratempo…

Desnudo a alma… no rasgar de cada letra…

Murmuro em segredo… no frenético pulsar…

Preciso Amar-Te… como mereces ser Amada…

Desejo entregar-me… tanto no verbo como na carne...


A Ti, por quem o meu peito clama incessante... Amo-Te!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Rasgo o peito


Sufoca-me o aperto no peito…

…profunda imensidão do vazio de Ti…

No silêncio rasgado de cada lágrima…

…cinzelo no rosto o fogo cristalino do Amor…

Dói-me esta ausência da plenitude do Nós…

…vives em cada fragmento na totalidade do Eu…

Rasgo o peito…

…no grito elevado ao expoente máximo da loucura...

…Amo-Te!